A informação é da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), que acaba de publicar nota informando da revisão de suas estimativas para o mercado de crédito para pessoas físicas e jurídicas, frente aos novos dados que se revelam após a alongada greve de caminhoneiros que paralisou o país.
Na projeção para pessoa jurídica, a Acrefi revisou diz que o crescimento, que era esperado em taxa de 3% quando comparado ao ano de 2017, deve ser de apenas 1,5%. Já no mercado de crédito para pessoas físicas, a expectativa foi revisada para um crescimento de 5% em relação à 2017, quando inicialmente previa-se um crescimento de 7%.
“Fizemos esta revisão considerando efeitos primários da greve dos caminhoneiros. Já havíamos cortado anteriormente a projeção de alta de 3,0% para 2,2%, em função da retomada mais lenta. Vamos acompanhar agora se haverá efeitos secundários fortes em variáveis como estoques, taxas de inflação e de juros”, disse. “Para 2019, a previsão é de alta entre 2,0% e 2,5%”, comentou.
Para o fim do ano, a entidade espera que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central mantenha a taxa básica de juros em 6,50% ao ano. Já a projeção da Acrefi para o IPCA ao fim de 2018 é de 4%, enquanto a previsão para a taxa de câmbio é um dólar a R$ 3,90, “muito exposto a oscilações”, explicou Tingas.
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