O fim de ano chegou e com ele uma oportunidade valiosa para reorganizar a vida financeira: o 13º salário. Em um cenário onde 71,8 milhões de brasileiros encontram-se endividados, com uma dívida média de R$ 4.710,00, este benefício pode ser a chave para reconquistar a estabilidade financeira. De acordo com recente pesquisa do Datafolha, 36% dos brasileiros já demonstram consciência financeira ao planejar usar o 13º salário para quitar dívidas, uma decisão estratégica para começar 2025 com mais tranquilidade.
As dívidas bancárias lideram o ranking de inadimplência, representando 28,3% do total. Diante deste cenário, especialistas financeiros recomendam uma abordagem estratégica: priorize o pagamento de dívidas com juros mais altos e negocie descontos para pagamentos à vista. Esta estratégia tem se mostrado especialmente eficaz, com instituições oferecendo descontos que podem chegar a até 99% em campanhas de regularização.
Para utilizar o 13º salário de forma consciente, considere estas dicas práticas: primeiro, faça um levantamento completo de todas as suas dívidas, organizando-as por valor e taxa de juros. Em seguida, reserve uma parte do valor para emergências – mesmo que pequena, essa reserva é fundamental. Por fim, após negociar e quitar as dívidas, planeje-se para evitar novos endividamentos, estabelecendo um orçamento realista para 2025.
O cenário de negociações para 2025 está ainda mais favorável, com a digitalização dos processos tornando tudo mais ágil e conveniente. As instituições financeiras estão mais flexíveis nas condições de pagamento e têm investido em educação financeira para seus clientes. Esta é uma tendência que beneficia tanto consumidores quanto instituições, criando um ambiente mais propício para renegociações e acordos.
Fontes:
- Serasa Experian – Dados de Inadimplência (Novembro/2024)
- Pesquisa Datafolha – Uso do 13º Salário (Dezembro/2024)
- Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) – Mutirão de Negociação 2024
- Banco Central do Brasil – Relatório de Endividamento 2024